Imagine um lugar onde moda, gastronomia, música, sol e mar se encontram para criar uma vitrine viva da marca.
Segundo o portal Travel, os “beach clubs fashionistas” de 2025, aliança entre marcas premium e destinos de lazer, estão dominando as praias mais badaladas do mundo.
Mas o que isso tem a ver com quem vai abrir loja, consultório ou ponto comercial no Brasil? Tudo.

1. Por que essa tendência importa para o varejo “normal”?
🔹 Contexto global
- Marcas como Jacquemus, Dolce & Gabbana, Missoni estão criando pop‑ups à beira‑mar como cenários de experiência, não apenas como local de venda.
- Esses espaços se transformam em vitrines de luxo, com design arquitetônico, cenografia, ativação de marca, público‑evento, mídia social e sensação de exclusividade.
🔹 Relevância para o varejo comercial
- Se até marcas de luxo mudam seu formato para “vivência” ao invés de “meramente venda”, isso mostra que o espaço físico precisa gerar experiência e valor percebido, não só exibir produtos.
- Arquitetura, layout e ambientação já não servem apenas para acomodar estoque; servem para emocionar, encantar, transformar visitantes em defensores da marca.
- Mesmo que você não esteja à beira‑mar ou tenha orçamento de marca de luxo, os princípios dessa tendência podem (e devem) ser adaptados ao seu negócio.

2. O que aprendemos com os beach clubs fashionistas?
Aqui estão 4 lições práticas que qualquer marca ou loja pode aplicar:
Cenário de marca como destino
Não basta ter produtos bons.
O espaço deve se tornar um lugar onde o público quer estar.
Como o beach club que une sol + design + moda + evento, sua loja pode trazer um “algo a mais”
lounge, vitrines instagramáveis, ativação pontual.
Design que comunica identidade
No beach club, o mobiliário, a paleta de cores, o acesso ao mar, o cardápio, a música TUDO comunica quem a marca é.
Para você, o layout, os materiais, a textura, a luz, o som, a circulação devem estar alinhados à identidade da marca e reforçar o discurso.
Experiência multisensorial e envolvente
Sol + mar + moda + festa = ambiente sensorial completo.
Na sua loja: toque, cheiro, som, luz, textura importam.
Um design que convida a entrar, circular, permanecer, compartilhar.
Escalabilidade e relevância
Mesmo sendo “luxo à beira‑mar”, o conceito pode ser reduzido e adaptado: zona de experiência, pop‑up dentro da loja, evento mensal, vitrines trocáveis.
Isso mostra que a arquitetura comercial precisa ser flexível e adaptável, um ponto que a gente defende com unhas e dentes.

3. Como adaptar isso para o Brasil e sua realidade
- Crie “zonas de destino” dentro da loja: Pode ser um lounge de café, um cantinho chill‑out com marca forte, uma ativação de produto com som/iluminação especial.
- Use materiais e ambientação que reforcem o valor da marca: madeira aparente, vegetação, iluminação natural ou fotossimulada, texturas que comuniquem identidade. Mas precisa ter a ver com a marca eimmmm!! Não sai colocando os materias que eu mencionei aqui sem nem entender se eles realmente comunicam o que VOCÊ quer falar.
- Planeje layout adaptável: móveis que se movem, paredes modulares, vitrines que se transformam com a estação ou produto.
- Transforme o espaço em conteúdo: se o ambiente for digno de foto, o cliente espontaneamente divulga. Use isso como mídia. Sem cantinho instagramavel genérico, ok? A gente por aqui tem personalidade.
- Ative eventos ou parcerias locais: mesmo que pequeno, um “mini beach club indoor” numa loja pode gerar buzz, aumentar ticket médio e fortalecer comunidade.

4. A visão da Luarq sobre arquitetura comercial inspirada nessa tendência
Na Luarq, acreditamos que a arquitetura comercial deve antecipar o desejo de estar presente, estar onde o cliente quer estar.
Sabe essa imagem acima? Isso mesmo, a do bacio di latte. Pois então, a marca não investiu um centavo para estar em um beach club caríssimo mas abusou da tendencia, criando com a IA uma ação que conversasse com esse movimento, inentivando o público a pedir um bacio aonde quer que ele esteja. Viu como, com criatividade, da pra se aproveitar das grandes tendencias?

A tendência dos beach clubs fashionistas mostra que o varejo físico assume mais o papel de palco de marca, não apenas balcão de venda.
Projetamos espaços que:
- Abraçam movimento e mudança (modularidade + adaptabilidade)
- Integram design, narrativa e identidade
- Geram pertencimento e tornam o cliente parte da história
- Otimizam o investimento para novos formatos de varejo
Se você está pensando em abrir ou reformar seu espaço, pergunte‑se: “Este lugar faz o cliente querer estar ou apenas comprar?”.












