Natura : a loja‑conceito que une natureza, tecnologia e arquitetura para o varejo do futuro

A Natura acaba de inaugurar no Morumbi Shopping, em São Paulo uma nova loja‑conceito de aproximadamente 150 m² que vai além da simples função de venda:

é um espaço de experiência, imersão sensorial e tecnologia aplicada

Exatamente aquilo o que eu sempre falo que o varejo do futuro exige.


Como especialista em arquitetura comercial e design de interiores de ambientes de marca, vejo nesse case lições valiosas que podem orientar as suas próximas decisões. Vamos destrinchar.

O que faz dessa loja um case de destaque

Experiência sensorial como protagonista
Logo na entrada, o consumidor é convidado a “desacelerar”: a luz filtrada pelos pergolados de madeira remete à luz do sol passando por folhas; o som de água corrente, o perfume de óleos essenciais

Tudo cria uma atmosfera de cuidado e presença.

    Integração de tecnologia e natureza
    A loja combina biofilia e alta tecnologia: há o Skin Analysis, que avalia a pele e recomenda produtos;

    o Espelho Inteligente e o Virtual Makeup, que permitem testar virtualmente tons de maquiagem.


    Ao mesmo tempo, materiais naturais, madeira, influxo de luz natural, elementos que remetem à Amazônia (na linha Ekos) conectam marca, espaço e valores.

    1. Arquitetura como narrativa da marca
      O projeto é assinado pelos arquitetos Aldo Urbinati e Andrea Vosgueritchian (Estúdio Tupi), e inspira‑se no modernismo brasileiro, com vãos livres e pergolados que funcionam como metáfora de “sombra e brisa”.
    2. Sustentabilidade visível e engajamento real
      A loja reforça o compromisso da marca com a economia circular: aceita embalagens de qualquer marca para logística reversa e envia ao consumidor via WhatsApp o impacto conquistado. Já os uniformes, foram criados com fibras naturais, pigmentos vegetais.
    3. Foco em omnicanalidade e presença física estratégica
      Apesar de forte no digital, a Natura reafirma que o varejo físico ainda é relevante e muitas vezes decisivo para a percepção de marca. A loja põe o espaço físico como palco de marca, de experiência e comunicação, não apenas de venda.

    O que isso ensina para você que quer reformar um espaço comercial

    • Identidade construída no ambiente: O espaço deve refletir quem a marca é, e não apenas através de logo ou fachada, mas no mobiliário, na luz, no cheiro, no som.

    • Experiência que gera conteúdo: Ambientes que estimulam os sentidos, que contam histórias visuais e sensoriais aumentam o tempo de permanência, engajamento e conversão.

    • Tecnologia como aliada, não estrela: O uso de espelhos inteligentes, análises de pele ou realidade aumentada são poderosos mas funcionam melhor quando integrados à narrativa da marca e ao conforto do visitante.

    • Sustentabilidade e propósito comunicados no físico: Se a marca defende valores como regeneração, biodiversidade, economia circular, o ambiente também precisa “viver” esses valores, não só comunicar via folhetos.

    A nova loja‑conceito da Natura é mais do que um ponto de venda: é a materialização de marca, identidade, tecnologia e cuidado no espaço físico.

    E ela mostra claramente que o varejo físico continua relevante, mas mudou de papel.

    De “vender” para “conectar, experienciar, emocionar”.

    Se você está pensando em abrir ou reformar sua loja, consultório ou espaço comercial, vale refletir: Seu espaço fala o que você quer que ele diga?


    Na Luarq, ajudamos a transformar essa reflexão em projeto, para que o seu espaço vença por identidade, experiência e resultado.

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